Nesta quinta-feira (10), a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) instala a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, iniciativa tomada do deputado Fernando Santana (PT) após aumento de quase 25% na tarifa de energia no ano passado.
Em 2020, a empresa virou alvo do ex-deputado Delegado Cavalcante (PL) em ato semelhante, mas a investida não foi para frente. Ele chegou a conseguir o apoio de 19 colegas (eram necessários 16), mas como o próprio informou ao Diário do Nordeste, oito retiraram suas assinaturas na tentativa de dar "uma oportunidade" à Enel de se reestruturar.
O serviço de energia cearense é criticado há anos, tendo sido objeto de Comissão Parlamentar de Inquérito em 2009. À época, a fornecedora era a Coelce, que viraria Enel em 2016.
Mas não só a concessionária virou alvo de investigação parlamentar nas últimas décadas. Outras sete CPIs foram instaladas na Assembleia, movimentando os debates dentro e fora da Casa e acionando o Ministério Público.
DN