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Política

Inelegíveis: TSE condena prefeito e vice de Baturité e cassa Eduardo Bismarck e Audic Mota

O grupo é acusado de abuso do poder político e de autoridade nas eleições de 2022

Publicada em 25/05/24 às 08:55h

Redação


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Inelegíveis: TSE condena prefeito e vice de Baturité e cassa Eduardo Bismarck e Audic Mota
Segundo a investigação, os gestores municipais estavam cientes e teriam praticado reiteradamente condutadas vedadas a agentes públicos ao exaltar os aliados que iriam disputar o pleito em 2022  (Foto: Reprodução)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 5 a 2, tornar inelegíveis por oito anos e cassar os diplomas do deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) e do suplente de deputado estadual Audic Mota (MDB). 

A decisão, que analisou um Recurso Ordinário do Ministério Público Eleitoral (MPE), também torna inelegíveis, pelo mesmo período, o prefeito de Baturité, Herberlh Mota (Podemos), e o vice-prefeito Francisco Freitas. Bismarck e Herberlh afirmaram que irão recorrer da decisão.

O grupo é acusado de abuso do poder político e de autoridade nas eleições de 2022. Conforme a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE), o prefeito teria usado as redes sociais da Prefeitura para exaltar a imagem dos dois parlamentares, desequilibrando a disputa.

No julgamento, a tese vencedora foi a defendida pelo voto divergente do ministro Alexandre de Moraes, que foi seguida pela ministra Isabel Gallotti e pelos ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia. A tese do relator, o ministro Raul Araújo, acompanhada pelo ministro Nunes Marques, foi derrotada.

A denúncia apresentada pelo MPE, por meio de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), aponta um suposto abuso de poder com a transformação da publicidade institucional de Baturité "em um explícito sistema de marketing pessoal dos candidatos investigados".

Segundo a investigação, os gestores municipais estavam cientes e teriam praticado reiteradamente condutadas vedadas a agentes públicos ao exaltar os aliados que iriam disputar o pleito em 2022.

O MPE acusa ainda que as publicações tiveram como finalidade expor bens públicos obtidos por meio de emendas parlamentares federais e estaduais articuladas depois deputados e que tais recursos teriam sido usados com finalidade eleitoreira.



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